Lentamente eu vejo escorrer, pelos meus olhos
Todo o futuro, misturado com cores do passado
E isso jorra, de dentro para fora, como uma cascata
Enquanto eu vejo você navegar na minha destruição
Mas, também tem um sabor que não tem comparação
E eu só consigo me sentir vivo, quando estou no meu limite
Vejo várias máscaras nos meus sonhos
E não consigo me decidir qual delas vou usar
Remodele a dor, para fazer o prazer sumir
Igual um soco no estômago, você fica sem ar rapidamente
Tantas brigas, tanto sangue derramei, meu e dos outros
Você não sabe do passado, não sabe do futuro, tudo o que eu sei
Destrua para construir, construa para destruir
Deixe eu tomar as rédeas da sua vida
Vou arrancar os dentes daqueles que te fizeram chorar
Não vai sair rapidamente o que eu guardei nos meus punhos
Num espaço da galáxia, ela se sente perdida, ilhada com monstros em sua volta
Mas, a adrenalina jorra do meu coração, me deixe acabar com cada um deles
Serei o tanque, o revólver, o machado, tudo aquilo que for para proteger o que é importante
Porque dentro de mim, tenho afiado tudo isso já algum tempo...

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