Olho no espelho, e não me vejo,
sou sombra fria, sem desejo.
O rosto é máscara, o olhar, prisão,
e o peito grita sem razão.
A pele arde, o medo cresce,
a alma chora, o tempo esquece.
Tudo que toco vira ferida,
tudo que sinto foge da vida.
Há dias que o ar pesa demais,
que o mundo gira e nada faz.
E eu só queria poder sumir,
calar o pranto, deixar de existir.
Mas no silêncio, algo respira,
um fio de luz que me inspira.
Talvez ainda haja um lugar,
onde eu aprenda a me perdoar.
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Autor:
Belly Silva (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 27 de outubro de 2025 16:24
- Categoria: Triste
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: ysecr3tzs, Aira Lirien

Offline)
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