Teu corpo é um sussurro que queima,
um convite doce ao delírio da pele.
Cada curva tua é um feitiço disfarçado,
onde o olhar tropeça e o desejo se revela.
O contorno dos teus seios é pura sinfonia,
melodia que embriaga o ar que te cerca.
Teu ventre, promessa de prazer e ternura,
guarda o segredo do toque e da entrega.
Quando caminhas, o mundo se curva,
o tempo hesita, o vento te admira.
Há fogo no teu passo, mares em tuas coxas,
um perfume de pecado na tua respiração.
Tuas mãos — instrumentos de perdição —
sabem acender até o mais frio dos sonhos.
E tua boca... ah, tua boca é o limite do juízo,
onde o beijo se faz reza e condenação.
Teu corpo é arte que contemplo ao longe,
é mistério que pede ser desvendado devagar,
entre suspiros, pele e arrepio,
num eterno nascer do prazer e do amar.
-
Autor:
SADE (
Offline) - Publicado: 27 de outubro de 2025 14:23
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Madu, Aira Lirien

Offline)
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.