SERÁ?

Fabricio Zigante

Amada, estás me levando ao delírio,
Dispensando sua presença assim,
Minhas preces são voltadas para ti,
Suplicando que voltes para mim!

 

Eu me desperto pensando em ti,
Entre a singela luz da madrugada,
Meu corpo nunca sente o teu calor,
Pois não estás presente, amada!

 

Não vejo mais teus olhos cerúleos,
Em minha vida já não existe aurora,
Nos versos não há laivo de alegria,
E, entre tristezas, uma lágrima aflora!

 

Na febril expectativa de seu retorno
Enlouqueço, perdido de saudade,
E delirando em incertezas vagas
Penso, será que me amas de verdade?



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