Eu escrevo porque não tenho certeza de quem sou
E talvez nunca terei.
Mas o ato de fazer-me pensar no que meus sous sentem, experimentam,
Me leva para vários caminhos deste rio que é a vida.
Assim, eus morrem, afogando-se nele,
Enquanto outros nascem de suas águas,
Que são tanto turbulentas,
Confusas
E desesperançosas,
Quanto calmas,
Dançando feito a música do viver.
Então, mesmo com a falta de ar,
Existem também sous nadando por aí e eus tocando a música.
Escrever faz a música ter sentido e sentir.
O rio nunca parará de circular,
Só no fim todas as correntezas se encontrarão numa mesma cachoeira,
Resultando em um mar de corpos de eus e sous,
Junto com o espetáculo dos que respiram a música da existência:
O som da única certeza que não pode-se mudar.
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                        Autor:    
     
	Magz!!! (Pseudónimo (
 Offline) - Publicado: 27 de outubro de 2025 02:00
 - Categoria: Reflexão
 - Visualizações: 5
 - Usuários favoritos deste poema: SaseumiH, Arthur Santos
 

 Offline)
			
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