Nos versos bordados do tempo,
Florescem nomes em sucessão.
Mulheres que moldam o destino,
Em rima, sangue e coração.
Maria Joaquina
Filha de Filomena, mulher decidida,
Irmã de fé de Josefina,
E de Clotilde, tão comedida.
Prima de Hermínia e Romênia,
Filhas de Roselândia, a sonhadora,
Que morava nos confins da terra,
Com alma livre e encantadora.
Neta de Abeluna, firme e serena,
Bisneta de Maria das Viagens,
Que cruzou mares e montanhas,
Com coragem em suas passagens.
Tataraneta de Socorro,
Mãe de Abelarda, mulher destemida,
Que comprou um sítio no Brasil,
E lá recomeçou sua vida.
Nasceu então Robertina,
De olhar doce, alma menina,
Mãe de Migelina, que foi avó
De Gestrude, irmã de Firmina.
Gestrude, bisavó de Martinha,
Que hoje embala com ternura e graça
A pequena Maria Eduarda,
Nova flor que o tempo abraça.
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Autor:
Nalva Melo (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 26 de outubro de 2025 10:16
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema foi criado com o propósito de traçar o histórico de nomes femininos ao longo das gerações, utilizando a genealogia como fio condutor. Através de versos líricos e narrativos, ele revela a ancestralidade de Maria Joaquina, conectando-a a mulheres que vieram antes e depois — cada uma com seu papel, sua força e sua identidade
- Categoria: Não classificado
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Offline)
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