O choro preso prende a gente.
O nó na garganta aperta a alma,
guarda lágrimas, palavras
e sentimentos que não couberam no mundo.
Dói demais a lágrima que não cai —
que pesa mais que pedra,
que grita em silêncio,
que sufoca por dentro
enquanto o rosto finge calma.
Há dores que não escorrem,
apenas ficam ali —
no nó da garganta,
esperando coragem pra virar lágrima.

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