[18:00] incontáveis pétalas dispersam-se ao chão
Oh saudosa melancolia, outro dia vão
[20:00] refletido naquela solitária praça, em velho banco
Largado, sozinho e empoeirando...
[06:00] volto-me ao triste início do dia, sozinho
Abatido, mas infelizmente, preciso ir-me indo
[12:00] empecilho, isto sou em meio à multidão
Fugaz rotina fútil, ninguém lhe dá atenção
[13:30] em serviço, um bom dia cordial
Vem-se o chefe, um olhar ditatorial
[14:00] gélido almoço provocado pelo cair da chuva
As gotas que caem provam a solidão que se traja como luvas
[15:00] cai-se a energia e os ratos são liberados mais cedo
Rostos de pedestres já começam a encher-se de medo...
[16:00] frente ao local que se chama de lar, carta pendurada
Corta-se as cerimonias, o despejo é anunciado na hora aguardada
[18:00] doce cansaço mais uma vez, refletido naquela praça
Uma alma de branco imaculado oferece uma refeição de graça
[19:00] dias parecem passar mais devagar na fria noite de outono
Mal chegasse à noite, e já me sinto com sono
[20:00] incontáveis pétalas dispersam-se ao chão
Oh saudosa melancolia, outro dia vão
Refletido na praça, em um velho banco…
Estou largado, sozinho e empoeirando...
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                        Autor:    
     
	O Dramaturgo Enrustido (Pseudónimo ( Offline) Offline)
- Publicado: 24 de outubro de 2025 16:55
- Categoria: Conto
- Visualizações: 3

 Offline)
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