Com minha atenção lá fora,
Enquanto a chuva condensa,
Na minha janela, água aflora,
E meu lápis ponho na mesa...
Pensei ter lhe visto passar,
Correndo do vento frio,
E para não se molhar,
Se cobrindo de linho fino.
O vidro agora embaçado,
Aqui está tão quente,
Onde você tenha andado,
Aqui, ou em outro lugar diferente.
Já tentei bater na sua porta,
Mas nem sabia, se estava
Em casa, naquela hora,
E a chuva não parava.
Seu casaco vou segurar,
Encostar em seus dedos,
Pra sua pele poder enxugar,
Te livrar desse gelo.
Posso falar agora,
Que escondi segredos,
Minha pele cora,
Por não ver meus medos.
Posso agora revelar,
O que fui de verdade,
Deixe seu peito escutar,
E Pra ser feliz e sabe.
Mas se o vento lhe soprar,
Para ficar atordoada,
Ele não vai clamar,
Nada para ficar enganada.
Com minha mente aqui dentro,
Aqui está tão quente
Onde você tem andado,
Aqui ou em outro lugar de frente.
Já deixei versos à sua porta,
Mas nem soube se leu,
Foram tantas cartas tortas,
E talvez alguma se perdeu.
Seu casaco vou segurar,
Encostar em seus dedos,
Pra sua pele poder enxugar,
Te livrar desse gelo.
Posso falar agora,
Que escondi segredos,
Minha alma cora,
Por não ver meus medos.
Posso agora revelar,
O que fui de verdade,
Deixe seu peito escutar,
E Pra ser feliz e sabe.
Mas se o vento lhe soprar,
Para ficar atordoada,
Ele não vai clamar,
Nada para ficar enganada.
O vidro agora embaçado,
Aqui está tão quente,
Tudo está igual do seu lado,
E Aqui continua diferente.
Posso falar agora,
Que escondi segredos,
Minha alma cora,
Por não ver meus medos.
Posso agora revelar,
O que fui de verdade,
Deixe seu peito escutar,
E Pra ser feliz e sabe.
-
Autor:
alexonrm (
Offline) - Publicado: 24 de outubro de 2025 12:42
- Categoria: Amor
- Visualizações: 2
- Usuários favoritos deste poema: Antonio Olivio

Offline)
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.