DELÍRIOS INSPIRADOS

Ricardo Oliveira

Momentos despertos.

Na hora que eu te conheci!

Chama-me! Leva-me daqui,

Tome-me para seu sorriso.

 

E nesses delírios inspirados,

É assim, ir com calma para que,

Não venha perder-te, e no entanto,

Sentir que já não tem mais jeito.

 

Não sou o seu destino, mas a carne da poesia,

Que encaminha-te ao sobrenatural da iluminação,

Brotando sem que se perceba, eu então venha,

A permitir que encontrasse-me inteiro a ti.

 

Não consigo conter-me,

E mergulho em tuas águas santas,

Para que nos teus braços tenha a natureza,

Totalmente viva, e ao dançar se revele.

 

Quando chegas, as brumas rompe-se,

E o clarão da aurora surge ao ver-te!

Sendo possível deparar-se com quem és,

Transcendendo tudo o que nasce em meus pensamentos.

 

Na pele e no desejo, não foge de mim!

O teu rosto e o olhar a inflamar-me,

Num convite ao cortejar que farei,

Sempre que tua presença angelical mostrar-se.

 

Dona do meu peito aberto,

Declamando a lua nos versos,

E quem sabe sua sublime essência, é a partida de quem,

Em Buenos Aires, contigo, pretende estar.

Não és uma teoria, mas o fogo que queima,

Como combustível para minhas loucuras,

De verbetes que não traduzem-se sozinhas,

Necessitando expressamente da sua linguagem.

 

Poema n.3.258/ n.129 de 2025.

  • Autor: RICARDO OLIVEIRA (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de outubro de 2025 10:44
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 4
Comentários +

Comentários1

  • Pedro091

    Esse poema me fez refletir kkk
    PS: gostei da imagem com o titulo



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