Além, muito além.
Das esdrúxulas quimera desse amor.
Que me profana e faz lembrar.
Apetece e me faz sofrer.
Que nos meus olhos ruborizados. Não a se quer uma lágrima a se exprimir.
Pois nada mais existe mitigue ou afaste.
Que me faça chorar.
E tanto amor tinha no peito.
E foi se perdendo corroído pelo tempo.
Odiar ofender ou se apiedar.
Pelo muito que doeu.
E pela vida me fez passar.
Sem nem saber o que e amar.
Jamais.
Pois estaria enganando a mim mesmo.
Se nesse dia retrocedesse.
E nem viesse afirmar.
De a muito que sabia.
Mas só agora posso dizer.
para mim mesmo.
Te amo.
Pois você sei nem irá escutar.
Já não faz parte do show.
Onde o artista principal.
Coadjuvante e plateia.
São plágios que me obrigam a enveredar.
Por caminhos sem voltas.
Que já nem sei mais onde irão dar.
#Homenagem a poetisa Aira#
JT
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.