Meus pés de galinha ciscam a juventude.
Atitude normal do tempo, era sabido.
Transcorrido deixa marca; evitar não pude.
Ilude quem tenta intervir; não é proibido.
Florido antes, meu corpo perde a turgescência.
A essência permanece ainda mais afinada.
Banzada pela vida enquanto houver vigência.
Coexistência com tudo; estou fascinada.
Assinado por mim, arquiteto o trajeto.
Discreto, às vezes, e sem muito barulho.
Orgulho do que fiz. Simples! Busquei o correto.
Poeto no trilho, rego amores e flores.
Valores comigo; o pé da galinha cresce.
Prece na alma; só eu sei dos meus bastidores.
Raquel Ordones #Ordonismo#raqueleie
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Autor:
Raquel Ordones (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 18 de outubro de 2025 20:03
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 20
Offline)
Comentários2
Gostei bastante. Boa Noite!
obrigada!!!
Tudo a ver, bom pra ler e parabenizar. Parabéns.
Soneto de fundamento como se diz em Alegrete, tchê.
Baita abraço.
obrigada pela sua presença! triabraço!
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