VOCÊ (DÉBORA)

Ela enfrentou o mundo só para me ver sorrir.
Quando tudo era sombra, foi ela quem acendeu a luz.
E quando eu me perdi de mim, ela me encontrou —
sem mapa, sem pressa, apenas com amor.

Era uma dança triste… até que ela chegou,
Me tirou para dançar e desfilou até a lua se despedir da noite
Tomou minhas mãos, e o tempo parou.
Tentei fugir, mas meu coração insistiu em ficar

E quando eu parecia rasgado, 
Ela costurou meus pedaços com o fio da esperança,
falou de amor quando o mundo gritava dor,
e no silêncio do medo, ela cantava, sua voz era abrigo, era lar.

Nos dias frios, ela foi o calor do meu coração cansado.
Nas madrugadas longas, ela foi a estrela que nunca deixou de brilhar.
Enquanto eu duvidava de mim, ela acreditava —
e no reflexo dos olhos dela, eu descobri o homem que eu queria ser.

Ela transformou minhas lágrimas em poesia,
meu desespero em calma, meu caos em um propósito divino.
E mesmo quando parti em mil direções,
ela foi o norte — o ponto fixo, o amor que não se desfaz.

Porque no fim, depois de procurar em todos os rostos,
em todas as estradas e todos os sonhos,
descobri o que o queria sempre sussurrou dentro de mim: É esta aqui...

Ela sempre foi…
Ela sempre será…
Ela é e continua sendo, na verdade ela sempre foi...
Você.