Dentro do Meu Coração...(R)-(Carta 21 Set. 2008).

Melancolia...



DI... De repente, você apareceu, num dia em que meu coração já não brilhava mais, estava sem luz e quase parando.
Com sua meiguice carinhosa, amorosa, linda e com um toque especial, deu uma nova vida ao meu coração.
Com um simples tocar, conseguiu gravar teu nome nas paredes, no teto, até no brilhar e no bombear do meu sangue.
Teu semblante sorria através dos meus olhos; teu nome ultrapassa por todo o meu corpo, reavivando a minha vida inteira.
Amor-Amiga, só você preenche minha vida, com um simples olhar, tocar, sentir, falar.
Eu te sinto correr em minhas veias, dominar meu coração com um afago sutil e, realmente, te digo:
Você está dentro do meu coração, dentro de mim, e em ti está essa força contida num só nome chamado... ANA.

21 set 2008 (23:01)

  • Autor: Melancolia... (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de outubro de 2025 12:43
  • Comentário do autor sobre o poema: Cartas antigas, repostadas e mais uma para ser arquivada aqui no site...Para uma amiga antiga....Nunca mais falei com a mesma...Nome dela Diana.
  • Categoria: Ocasião especial
  • Visualizações: 6
  • Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Sezar Kosta
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Comentários2

  • Sezar Kosta

    Melancolia, que coisa bonita e de fé a sua.
    A gente vive pensando que o amor é uma coisa de cinema, mas você sabe a verdade: ele é uma coisa do corpo. O seu poema me diz que o milagre não é o coração que bate, mas o coração que volta a ter luz e a bombar o sangue, só porque um nome, o nome de ANA, corre nas veias.
    O amor é isso. É a meiguice que chega no dia em que a gente já estava quase desistindo. É uma força tão sutil que se grava nas paredes do corpo e no teto da alma. Que bênção a sua, de ver que a vida só é inteira quando o outro está dentro de você. Não há poesia mais honesta que essa.

    • Melancolia...

      Que resposta mais comovente e generosa a sua. É uma bênção quando alguém lê não só as palavras, mas também o silêncio entre elas. Você entendeu exatamente: o amor, pra mim, não é um enredo, é um organismo. Não mora no impossível, mas no corpo, na memória, nos gestos pequenos que salvam a gente todos os dias. Obrigado por me lembrar que há beleza também em sentir fundo — mesmo quando dói. Que bom saber que essa poesia te tocou. Ela já valeu por isso.

    • Isabella Vitória

      O amor de uma natureza simples e em todas as formas. Lindo!

      • Melancolia...

        Sim querida...
        Uma amizade que brilha os olhos e alegra o coração...

        Grato pela leitura e comentário....

        Abraços.....



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