Minha amada Lorena, estás distante,
E os dias me anseiam, me sufocam,
E sem sucesso reclamo ao destino,
Como os versos, em vão, te invocam.
Minha amada Lorena, estás distante,
A distância é impostora das paixões,
Que tão vil a doce felicidade afronta,
E separa os amantes, os corações.
Minha amada Lorena, estás distante,
Eu, no cárcere umbroso da saudade
Que rendeu-me sofrimentos tantos
E privou-me da suntuosa felicidade.
Minha amada Lorena, estás distante,
São sombras caladas meus prantos,
Tornaram meu sol da cor do abismo,
E saudade, os teus níveos encantos.
Minha amada Lorena, estás distante,
E meu coração sempre apaixonado,
Sobre uma montanha de clemências
Pela tua volta, para o fim deste fado!
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Autor:
Fabricio Zigante (
Offline)
- Publicado: 17 de outubro de 2025 09:14
- Categoria: Amor
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, Dante Gratton, Vicenzo Sutto, Vinícius Luiz zigante
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