Pobre caboclo; morava no mato.
De fato, numa absoluta pobreza.
Magreza da mulher, nada no prato,
Retrato dos filhos: fome e tristeza.
Moleza do Jeca? Não, era doente.
indigente: de cócoras, pitando;
Soltando fumaças e tão descrente.
A mente e o corpo vão se atrofiando.
Pousando ali, um doutor o examinou.
Tratou-o e curou; e tornou fazendeiro.
Dinheiro em sobra; a saúde voltou.
Endireitou a prole; disposição.
Cigarrão de palha e a pinga: largou.
Matou de vez o bicho do amarelão.
Raquel Ordones #ordonismo #raqueleie
-
Autor:
Raquel Ordones (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 16 de outubro de 2025 20:46
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 15

Offline)
Comentários1
Mas bah... Parabéns. Só faltou falar do Biotônico Fontoura, kkk.
Mas eu te entendo... teria que ser patrocinada, né tchê.
Baita abraço, prenda linda.
abraços, menino poeta!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.