A PELE VIVA DA NATUREZA
(Povo indigena e sua cultura)
(Povo indigena e sua cultura)
Sou um indio natural
Quem contesta que não?
Sangue do ancestral
Temo o raio e o trovão
Quem contesta que não?
Sangue do ancestral
Temo o raio e o trovão
Sou um homem selvagem
Brigo em defesa da paz
Adoro minha imagem
E seres celestiais
Brigo em defesa da paz
Adoro minha imagem
E seres celestiais
Pesco pra sobreviver
Tiro do solo o pão
Não me aceito morrer
Nem desejo o caixão
Tiro do solo o pão
Não me aceito morrer
Nem desejo o caixão
Creio que sou imortal
E que se vive em conflito
Mas, que além do Portal
Vive sempre o espirito
E que se vive em conflito
Mas, que além do Portal
Vive sempre o espirito
Sou um indio nativo
Seja da tribo que for
Mel e flores cultivo
Infuso a erva pra dor
Seja da tribo que for
Mel e flores cultivo
Infuso a erva pra dor
Bebo da água do rio
A caça que me sustém
Sêcas, fome e frio
São punições do além
A caça que me sustém
Sêcas, fome e frio
São punições do além
Armas são defensivas
Reajo se atacado
Fome é justificativa
Do branco civilizado
Reajo se atacado
Fome é justificativa
Do branco civilizado
Do meu país, pioneiro,
Sendo colonizado
Fizeram-me prisioneiro
Sou povo irmão dizimado
Sendo colonizado
Fizeram-me prisioneiro
Sou povo irmão dizimado
Meu rito é pajelança
Auge da minha cultura
Branco ora, indio dança
Um por bens, outro por cura
Auge da minha cultura
Branco ora, indio dança
Um por bens, outro por cura
Comuna de indio é aldeia
O meu trabalho artesão
Unidos na mesma bandeira
Separados no mesmo chão
(Elfrans Silva)
O meu trabalho artesão
Unidos na mesma bandeira
Separados no mesmo chão
(Elfrans Silva)
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Autor:
Poeta por acaso (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 15 de outubro de 2025 07:29
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 2
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