M’ÁGUAS PASSADAS

Fabrício Hundou

Água, boricada
Fosca y lavada
Se a vista vem antes que a palavra
Eu vi o hiato que me afogou

Pausa
A permanência só quara a mágoa
Num fim de tudo cabe quase nada
Caindo a unha que me arranhou

Mas
O rebuliço traz nova estrada
Medo perdido é água parada
Y Deus que sabe aquilo o que não sou

Omi ti mo um
Yêah Yeah 
Ora Yêah Aôh
Estou voltando
Pra você me enxergar 

Pós enxurrada
Y alma leve pero enxarcada
A boca come aquilo o que não cala 
traga-me me espelho pra eu dizer que é amor

omi fún mimú
omi fún mimú ôh
omi fún mimú
omi fún mimú  ôh

Fabrício Hundou 

  • Autor: Fabrício Hundou (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de outubro de 2025 23:35
  • Comentário do autor sobre o poema: omi ti mo um (água que eu bebo) omi fún mimú (água pra beber)
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 3


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