Nós éramos carne e unha,
Rio e córrego,
Éramos imbatíveis juntos,
Mas em algum momento esse amor se esvaiu,
Se esvaiu de mim, e quando eu vi você já era um estranho,
Um estranho que eu beijei,
Um estranho que eu sabia as fraquezas,
Ou apenas um idiota que fazia aniversário dia 22 de outubro,
Você foi o único que eu me permiti amar,
O único que me mostrou a real sentido de amar,
Mas em certo momento, eu já não era mais eu mesma,
Me faço de durona, de superada,
Mas eu ainda gosto de você,
Eu só queria que tudo voltasse a ser como era antes,
Ter o seu sorriso novamente, o seu abraço,
Mas agora quem ganha isso é outra,
Quem tem o seu carinho, o seu beijo,
Como eu nunca vi isso antes?
Eu me sinto uma burra por ter te amado,
Sinto saudade de nós,
Porém, nunca mais voltaria para nós...
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Autor:
Cassia Mayla Trancoso (
Offline) - Publicado: 14 de outubro de 2025 16:34
- Comentário do autor sobre o poema: Acho que esse poeminha é mais um desabafo, para mostrar como eu realmente me sinto, todas as informações são verdadeiras, e sinto que me perco cada vez mais de mim mesma
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 13
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Offline)
Comentários1
Que poema intenso e cheio de sentimento... Dá para sentir a dor de quem escreve, o conflito entre a saudade e a consciência de que o que existia já não pode voltar. É uma confissão sincera, quase como uma carta não enviada, onde o amor e a mágoa se misturam. A parte final, especialmente — "Sinto saudade de nós, porém, nunca mais voltaria para nós" — carrega uma força imensa. Mostra maturidade, mesmo em meio à dor. Às vezes, amar também é saber partir.
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