“Saudade em Silêncio”
Há um vazio doce no ar,
um eco do teu nome que insiste em ficar.
Teu olhar — calmaria e tormenta,
me prende, me acalma, me inventa.
A saudade vem como brisa morna,
traz o perfume do teu instante,
o sorriso que o tempo adorna,
e a lembrança, sempre vibrante.
Te imagino sob a luz suave,
com esse encanto que o tempo não apaga,
tua presença é fogo e nave,
é o porto onde meu desejo atraca.
Ah, se eu pudesse, amor ausente,
vestir de versos tua lembrança,
diria que és o poema latente
que mora em mim desde a infância.
E enquanto a distância me consome,
meu coração repete teu nome,
como prece, como chama,
como quem ama e nunca esquece.
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