É triste pensar
que nem todos serão como você.
Eu costumo entregar
o melhor de mim,
até nas minhas fraquezas.
Talvez eu seja como a vela:
quando acesa,
ofereço calor em forma de abraço,
sou companhia,
sou aconchego
pra quem chega.
Mas, quando apagada,
falta em mim
o que mais desejo.
Talvez o que mais damos aos outros
seja exatamente
o que mais precisamos.
E, mesmo assim,
me vejo como uma flor —
mesmo murcha,
ainda carrego
gritos de esperança
pela próxima primavera.
Comentários4
Nossa!!! que incrível, fascinante!
Gratidão por sentir comigo o que escrevi em silêncio.
Bravíssimo, noto a como, em busca da superação.
Parabéns, amei a leitura.
Ficar bem, menina poetisa.
JT
Bravíssimo é o teu sentir, que lê não só palavras, mas também silêncios.
Obrigada por vestir minha poesia com tanto afeto.
Que lindo!
Obrigada
Abraço Anya
Mesmo eivado de desesperança,esse é um belo poema. Aplausos!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.