Chegaste em meu caos,
entre idas e vindas, altos e baixos,
e a bússola quebrou.
Onde eu julgava estar inteira,
você provou que me faltava.
Agora que parto, o mundo para.
Cada instante era um último,
e o medo se fez profecia.
Pergunto ao tempo, sem resposta:
Haverá um "hoje" que se repita?
Curarás, ó tempo, esta falta que consome?
Tudo parece ausente, incompleto.
Uma angústia lenta e fria:
A vida, nunca mais a mesma.
Tentaremos apenas existir,
retomar os dias
com um eco no peito,
o som mudo de você.
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Autor:
Bruna Davylla (
Offline)
- Publicado: 10 de outubro de 2025 05:09
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 27
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, SaseumiH, Aira Lirien
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