“Liberta as chuvas em guarda, meu deus!
E juro a pés juntos nunca te ultrajar,
Em via plúvia, a salvação dos meus,
À terra ardida, a ação de fert’lizar:
Novo campo egitano, de frutos teus
Que um dia poderão nos alimentar.
Zela também pelos céus palestinos
E garante aos seus filhos, novo luar
Aceso por teus astros divinos
Tomando paz como único mandar
Avessos dos atuais astros cretinos
Que perceriam teu cria, fosse ele voltar”
Mas a gente já cansa de rezar
Será adrede, a divina inação?
O fumo nortenho purificará?
Trará à palestina, novo chão?
Será que o teu plano funcionará?
Ou morrem estas gentes todas em vão
Aproveitemos o verbo em nós
E que seja ele o verbo de lutar.
Ecoar estas preces em alta voz,
Tornar o apelo num ponto a chegar.
A figura divina está na foz
Olho-d’água é o humano secular
Então enquanto a luta é vela acesa:
Se dê só rezas aos esforçados,
Que nunca lhes falte comer à mesa,
E entre eles, os novos advogados,
Da nova lei, da nossa fereza,
Que rende todos os males domados!
Amén.
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Autor:
Carlos (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 10 de outubro de 2025 03:41
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
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