Poesia é excesso
Escrevo o que há de horrendo e belo dentro de mim
Não quero escrever sobre paisagens
Elas já são lindas
Mas o que há dentro de nós?
Paisagens?
Há lodo, uma antropofagia do ser
Não há paisagens
Há sangue pisado debaixo dos tapetes de nossas peles
Faço de minha poesia
todo movimento de expansão
Alguém há de querer ver esse pus
Que ao final destas letras
A retroalimentação do horror seja consumida por minha potência.
Seja sacralizada pelo meu sofrimento,
e glorificada nos excrementos e excessos.
-
Autor:
Joathan (
Offline)
- Publicado: 9 de outubro de 2025 18:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.