Quando o amor não mata,
morre —
silencioso,
em algum canto do peito
onde o coração já não insiste.
E é ali,
na curva do fim,
que você entende:
há amores que parecem
a forma mais linda de amar...
Mas são justamente esses
que mais te enganam.
E enganam bonito —
com promessas suaves,
com olhos que juram
o que o gesto não cumpre.
Porque quem diz que ama,
às vezes, só te oferece a casca:
um embrulho de palavras doces
envolvendo o vazio.
Ilusão.
Imagem moldada
pela vontade de crer.
Visão cega do que
você tanto quis chamar de amor.
Comentários1
Ficou pra cá da porta de minha consciência.
Bravos poetisa e amiga.
Que o seu dia, hoje e sempre, sege radiante de felicidades.
JT
JT,
Agradeço suas palavras — que bom ver que os versos tocaram algo em sua consciência.
Que os dias lhe sejam claros e que a poesia, sempre que vier, encontre abrigo.
Com apreço, Anya
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