Os mais de idade sempre foram de falar devagar. Cada palavra parece carregada de histórias, como se a voz deles viessem acompanhadas por ecos de lembranças. Mas, hoje em dia, quando eles começa a contar alguma coisa, os netos olham para o celular, os filhos trocam de assunto, e a fala deles se perde no ar como fumaça…
O estranho é que ninguém percebe, eles acham que ja sabem tudo: o mundo cabe na tela, a notícia chega em segundos e a resposta está em um clique. E, nesse atropelo de urgências, esquecem que já existe uma sabedoria que não se acha no Google, só no olhar enrugado de quem viveu mais.
O silêncio que se instala quando alguém interrompe um velho não é apenas ausência de palavras, é um corte na memória de uma família inteira! Estamos roubando daquilo que poderia nos ensinar a viver melhor.
Escutar os mais velhos é mais doque um gesto bonito, porque quem não ouve hoje, amanhã pode acabar falando sozinho.
-
Autor:
Brunna Keila (
Offline)
- Publicado: 7 de outubro de 2025 19:21
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., JT.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.