Prevejo que vou morrer
um dia qualquer em uma hora vaga
e o mundo não será mais o mesmo
embora tudo continue como estava
Não consigo entender
como será a vida sem mim
nem quem herdará meus retratos
e os velhos livros tão usados
Será que o sol ao amanhecer
dará por minha ausência
naquela manhã ensolarada
em que não mais poderei ir à praia?
Não vejo nenhum sentido em morrer
talvez isso aconteça para que possamos
valorizar a vida que desperdiçamos
sem perceber que por ela apenas passamos
Quando morrer
vou sentir saudades de viver
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Autor:
joaquim cesario de mello (
Offline) - Publicado: 4 de outubro de 2025 19:20
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
- Usuários favoritos deste poema: JT.

Offline)
Comentários2
De uma coisa tenho certeza, lá não existe poetas, por que espírito não escreve ou digita.
Risos.
E o melhor da coisa.
Lendo o seu texto e tendo o baralho Cigano ao alcance da mão.
Tirei duas cartas, para averiguar quantos anos ainda o Venerável tem pela frente.
A primeira carta representou o 3 e a segunda o 5, como o baralho não e numerologia que se somas os números.
35 anos e uma nova vida parabéns.
Abraços.
JT
Trabalha com a finitude de forma leve! E tudo vira palavra que vira texto. Talvez o escrever seja nossa compensação, frente a esta certeza!
Abraços!
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