Vejo cores, colho flores, provo sabores e coleciono dores.
Perco amores, ganho valores, vivo rancores, me vulgo em rumores.
Danço valsa com outros atores, celebro canções de muitos cantores.
Reverbero tristezas com gritos de horrores, me lanço no limbo ouvindo rumores.
Se ontem fui festa, hoje, dissabores.
Há noites de sonhos, em outras, pavores.
Assim sigo em frente, no caminho das pedras,
Tentando encontrar o som dos tambores
Ou luzes de curas com seus resplendores,
Que afastam os males e trazem consigo os seus trovadores.
E tudo se esvai, se faz e refaz,
Colorindo a tela de grandes pintores.
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Autor:
Gilvann Olliveira (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 1 de outubro de 2025 21:52
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
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