Houve um tempo
em que o amor chegava em forma de palavras,
em mensagens na madrugada,
em silêncios que diziam mais do que mil vozes.
Foi você,
o primeiro amor que não tocava minha pele,
mas alcançava tudo o que eu sentia.
Me ensinou a sentir com os olhos fechados,
a amar mesmo sem presença.
Guardei seu nome
em uma página que nunca soube terminar,
uma história doce,
como o perfume de uma flor que não murcha.
E então veio ele…
o amor que prometia luz,
mas trouxe sombra.
A ilusão de mudança,
a mentira de um “pra sempre” sem raízes.
Eu caí.
Não por amor,
mas pela esperança teimosa
de que alguém podia ser mais
do que realmente era.
Ali aprendi —
que o coração também se cansa,
que nem tudo que pulsa, ama,
e que há abismos que parecem beijos,
mas só deixam cicatrizes.
Hoje,
com páginas ainda por escrever,
eu escolho a tinta da minha verdade.
Nem o passado me prende,
nem o futuro me assusta.
Porque entendi
que a história mais importante…
é a que começo comigo.
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Autor:
Anya (
Offline)
- Publicado: 1 de outubro de 2025 00:12
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
- Usuários favoritos deste poema: SaseumiH, Fabricio Zigante
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