Você me olha como se eu fosse ar,
respiração roubada, fogo a queimar.
Mas está com outra - eu sinto a dor,
Um veneno doce, cruel amor.
Sinal confuso, chama que devora,
Entre o toque ausente e a sombra que chora.
Seu olhar me prende, me corta, me trai,
Um jogo cruel que nunca se vai.
Sou desejo mudo, silêncio que sangra,
Esperando o impossível enquanto a alma se fanga.
Amor que não vive, mas não se apaga -
Um tormento ardente que me arrasta e embriaga.
olha pra mim, mas não me escolhe,
Brinca com o fogo que o peito encobre.
E eu fico aqui, entre o amor e a ilusão,
Presa em seus olhos, em sua traição.
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Autor:
Eclipse (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 29 de setembro de 2025 20:33
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 21
- Usuários favoritos deste poema: SaseumiH, Fabricio Zigante
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