nos lugares habituais ela apenas me observa,
quando a rotina me toma pra si eu
esqueço por minutos quem sou.
No deitar da noite ela me chama inocentemente
a rever as memórias de um passado utópico.
Mas no lago do pensar, pesado é a ancora
que afunda me para um chão de agonia.
O horizonte rosado despenca ao abismo
da culpa, o peso físico estrutural da realidade,
cai sob minha alma que grita de aflição pedindo um perdão
em vão.
Visceral é meu olhar ao nada que me remete ao que me resta.
a solidão rasga o tecido no etéreo do meu ser, sangrando de
ódio a minha fraqueza, meus olhos se martirizam por terem presenciado
minha queda dos céus, com a força da carniceira inveja daquele que é feliz, meus braços
tentam dar fim ao caos desse saber.
Não me reconheço, meus rosto já não é, meu corpo desistiu, forças malignas forçam
meu sorriso sem vigor, meu corpo agora aceita essa dor e digo um adeus sincero,
agora eles sabem que eu estava falando serio...
-
Autor:
ghoste (
Offline)
- Publicado: 28 de setembro de 2025 13:34
- Comentário do autor sobre o poema: ...
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 1
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.