Nada mais que sou...

JT.



A simplicidade.

Montada em uma vontade.

De um raciocínio volátil.

Que nem sempre o é.

Pois tem dias.

Nega por ser.

E é ai que sinto a grande vontade de lhe dizer.

Tivesse você comigo.

A responsabilidade dividida.

Te juro.

Que.

De dentes cerrados e de solas fincadas.

Com todos os trastes as costa.

Iriamos juntos visitar esse mundo.

Para sabermos da verdade.

Se justo ou não.

JT

 

  • Autor: JT (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 25 de setembro de 2025 06:32
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 38
  • Usuários favoritos deste poema: JT., Aira Lirien, Melancolia...
Comentários +

Comentários2

  • Melancolia...

    Tem algo no teu poema que lembra conversa na beira do abismo.
    Não pra cair —
    mas pra olhar junto.

    Você fala da simplicidade com a complexidade que ela merece.
    Porque ela não é sempre leve, nem sempre fácil.
    Às vezes, ela foge, se nega, escapa da nossa mão feito fumaça.

    E aí vem essa vontade de dividir o fardo, né?
    De chamar alguém pra aguentar junto a bagunça, os “trastes às costas”.
    E tem uma força bonita aí:
    não é sobre fugir do peso,
    é sobre caminhar mesmo assim,
    de dentes cerrados,
    solas fincadas no chão do mundo.

    • JT.

      Obrigado amigo pelo mimo das palavras.
      Um abraço de uma tarde chuvosa.
      JT

    • Maria do Socorro Domingos

      JT, você é poeta, e dos bons!?
      Um poema simples e direto, verdadeiro convite a passear pela realidade.
      Um grande abraço e muito obrigada por suas visitas e comentários deixados em minha página.

      • JT.

        Maria, Filha, mãe, Mulher e avó.
        Obrigada por me condenar a poeta , por um simples texto.
        Vos juro que irei cumprir toda a pena.
        JT



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