horizontes amarelos que não brilham,
a luz obscura que assombra as sombras,
cortinas escondem os bastidores:
um estrelato de tragédias.
é o que faço fora do teu alcance.
posso ser odiado,
mas um dia tive esperança —
e esse dia foi longo demais.
corra por dois, perca um.
fui como um casaco usado,
jogado debaixo da tua cama,
onde teu perfume ainda me condena.
o amigo de todos não é amigo de um.
não teve tempo, nem esperança:
esse dia interminável consumiu-me,
como o retrato que nunca pintei de ti.
estás assombrado por mim?
vieste engatinhando até minha presença...
bom garoto,
mas não foste meu.
mas no fim, o dia mais longo da minha vida
volta, sempre volta.
que malvado!
como tu, que me traíste antes do primeiro olhar.
é melhor ter medo: sou extremamente perigoso.
brincadeiras não falham,
e tornam-me ainda mais suspeito,
como se amar fosse crime.
minha maldição me levará.
nunca mais poderei ser eu,
mas livrar-me-ei das decepções alheias,
da tua ausência que me sangra.
que lamúrias chatas...
todos merecem algo pior de mim,
merecem a decepção.
não sei se minhas mãos possuem pólvora,
não lembro se o tiro em minha cabeça me levou aos céus,
mas conheço coisas mais valiosas
do que o motivo da minha morte:
o silêncio do teu abraço que nunca veio.
não desenho nos céus com minhas lágrimas.
canto para os pássaros como se fossem meus filhos.
e por isso, minha maldição te trouxe de volta:
morri pela culpa de amar demais.
sob o céu turvo da noite estrelada,
onde o azul se contorce em espirais de silêncio,
a bala que me levou ainda ecoa,
mas nela encontro o brilho de um retorno.
e tu vieste, trêmulo, sem voz,
como um cão perdido à porta da minha solidão.
horizontes amarelos que não brilham,
a luz obscura que assombra as sombras,
cortinas escondem os bastidores:
um estrelato de tragédias.
é o que faço fora do teu alcance.
posso ser odiado,
mas um dia tive esperança —
e esse dia foi longo demais.
corra por dois, perca um.
fui como um casaco usado,
jogado debaixo da tua cama,
onde teu perfume ainda me condena.
o amigo de todos não é amigo de um.
não teve tempo, nem esperança:
esse dia interminável consumiu-me,
como o retrato que nunca pintei de ti.
estás assombrado por mim?
vieste engatinhando até minha presença...
bom garoto,
mas não foste meu.
mas no fim, o dia mais longo da minha vida
volta, sempre volta.
que malvado!
como tu, que me traíste antes do primeiro olhar.
é melhor ter medo: sou extremamente perigoso.
brincadeiras não falham,
e tornam-me ainda mais suspeito,
como se amar fosse crime.
minha maldição me levará.
nunca mais poderei ser eu,
mas livrar-me-ei das decepções alheias,
da tua ausência que me sangra.
que lamúrias chatas...
todos merecem algo pior de mim,
merecem a decepção.
não sei se minhas mãos possuem pólvora,
não lembro se o tiro em minha cabeça me levou aos céus,
mas conheço coisas mais valiosas
do que o motivo da minha morte:
o silêncio do teu abraço que nunca veio.
não desenho nos céus com minhas lágrimas.
canto para os pássaros como se fossem meus filhos.
e por isso, minha maldição te trouxe de volta:
morri pela culpa de amar demais.
sob o céu turvo da noite estrelada,
onde o azul se contorce em espirais de silêncio,
a bala que me levou ainda ecoa,
mas nela encontro o brilho de um retorno.
e tu vieste, trêmulo, sem voz,
como um cão perdido à porta da minha solidão.
horizontes amarelos que não brilham,
a luz obscura que assombra as sombras,
cortinas escondem os bastidores:
um estrelato de tragédias.
é o que faço fora do teu alcance.
posso ser odiado,
mas um dia tive esperança —
e esse dia foi longo demais.
corra por dois, perca um.
fui como um casaco usado,
jogado debaixo da tua cama,
onde teu perfume ainda me condena.
o amigo de todos não é amigo de um.
não teve tempo, nem esperança:
esse dia interminável consumiu-me,
como o retrato que nunca pintei de ti.
estás assombrado por mim?
vieste engatinhando até minha presença...
bom garoto,
mas não foste meu.
mas no fim, o dia mais longo da minha vida
volta, sempre volta.
que malvado!
como tu, que me traíste antes do primeiro olhar.
é melhor ter medo: sou extremamente perigoso.
brincadeiras não falham,
e tornam-me ainda mais suspeito,
como se amar fosse crime.
minha maldição me levará.
nunca mais poderei ser eu,
mas livrar-me-ei das decepções alheias,
da tua ausência que me sangra.
que lamúrias chatas...
todos merecem algo pior de mim,
merecem a decepção.
não sei se minhas mãos possuem pólvora,
não lembro se o tiro em minha cabeça me levou aos céus,
mas conheço coisas mais valiosas
do que o motivo da minha morte:
o silêncio do teu abraço que nunca veio.
não desenho nos céus com minhas lágrimas.
canto para os pássaros como se fossem meus filhos.
e por isso, minha maldição te trouxe de volta:
morri pela culpa de amar demais.
sob o céu turvo da noite estrelada,
onde o azul se contorce em espirais de silêncio,
a bala que me levou ainda ecoa,
mas nela encontro o brilho de um retorno.
e tu vieste, trêmulo, sem voz,
como um cão perdido à porta da minha solidão.
horizontes amarelos que não brilham,
a luz obscura que assombra as sombras,
cortinas escondem os bastidores:
um estrelato de tragédias.
é o que faço fora do teu alcance.
posso ser odiado,
mas um dia tive esperança —
e esse dia foi longo demais.
corra por dois, perca um.
fui como um casaco usado,
jogado debaixo da tua cama,
onde teu perfume ainda me condena.
o amigo de todos não é amigo de um.
não teve tempo, nem esperança:
esse dia interminável consumiu-me,
como o retrato que nunca pintei de ti.
estás assombrado por mim?
vieste engatinhando até minha presença...
bom garoto,
mas não foste meu.
mas no fim, o dia mais longo da minha vida
volta, sempre volta.
que malvado!
como tu, que me traíste antes do primeiro olhar.
é melhor ter medo: sou extremamente perigoso.
brincadeiras não falham,
e tornam-me ainda mais suspeito,
como se amar fosse crime.
minha maldição me levará.
nunca mais poderei ser eu,
mas livrar-me-ei das decepções alheias,
da tua ausência que me sangra.
que lamúrias chatas...
todos merecem algo pior de mim,
merecem a decepção.
não sei se minhas mãos possuem pólvora,
não lembro se o tiro em minha cabeça me levou aos céus,
mas conheço coisas mais valiosas
do que o motivo da minha morte:
o silêncio do teu abraço que nunca veio.
não desenho no luar com minhas lágrimas.
canto para os pássaros como se fossem meus filhos.
e por isso, minha maldição te trouxe de volta:
morri pela culpa de amar demais.
sob o céu turvo da noite alvoroçada,
onde o azul se contorce em espirais de silêncio,
a bala que me levou ainda ecoa,
mas nela encontro o brilho de um retorno.
e tu vieste, trêmulo, sem voz.
mas sob a mesma atmosfera daquele que ceifou toda a minha perseverança,
vejo atrás de mim, como uma criança alegre correndo
não como sombra, não como ilusão —
um amarelo que insiste em brilhar.
ela não rasteja, ela me segue.
os sorrisos que atormenta as noites estreladas.
como se tivesse descoberto tarde demais,
que eu era sua única tela em branco.
como conseguiu me matar?
e mesmo assim,
o lugar onde sempre esteve,
foi na minha mente.
me apaixonei demais para ser verdade,
e não poderei mais pintar telas,
já que agora,
o amarelo de minha paleta voltou a aparecer.
-
Autor:
Arthur Gomes (
Offline)
- Publicado: 24 de setembro de 2025 22:43
- Categoria: Amor
- Visualizações: 1
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.