O amor pode ser como pedras preciosas:
belo, raro... mas, às vezes, doloroso.
Só percebemos que amamos,
quando sentimos falta —
até mesmo sem a presença.
O amor nos ensina,
das lições mais belas
às mais cruas.
Eu vejo amor em muitos lugares:
nas flores que desabrocham,
no pôr do sol que se despede,
na chuva que toca a terra com doçura.
Quem ama em silêncio
enxerga a beleza nos detalhes —
nos gestos pequenos,
nos silêncios que dizem tudo.
Se você consegue ver a beleza de uma flor,
é porque o amor habita em você.
O amor é como flor:
delicado, frágil, efêmero.
Pode morrer…
Mas basta a chuva cair,
como gestos de cuidado,
e ele floresce de novo.
Assim é o amor paciente, o amor bondoso:
quando é cuidado,
a primavera aparece.
O pôr do sol me lembra um amor distante —
ele aquece, mesmo longe.
Porque, apesar da distância,
é o mesmo céu
que une dois corações.
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Autor:
Anya (
Offline)
- Publicado: 24 de setembro de 2025 19:29
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema sou eu tentando entender o amor. Ele fala da beleza, da dor e da ausência — tudo que o amor pode ser. Me lembra que amar é ver valor nos detalhes, nos silêncios, nas pequenas coisas. É um jeito de dizer pra mim mesmo(a) que o amor não precisa ser perfeito, só precisa ser cuidado. E mesmo quando parece distante, ele ainda vive — como uma flor que espera a chuva pra florescer de novo.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Comentários1
Que tênue!
Este olhar sobre as coisas e sobre o amor me vem como aprendizado.
Abraços
A sensibilidade de perceber a beleza no que é tênue é um dom — que bom saber que minhas palavras chegaram assim até você.
Obrigada por esse olhar generoso.
Abraços
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