E eu a pensar.
Quem dera só fosse saudades.
Uma verdade aos nossos próprios olhos.
Sonhos.
Enlouquecidos entorpecidos inacabados..
Nos pedindo implorando.
Para que ficássemos.
Claro que se acontecesse poeria me em guarda.
Vendo você desnuda.
Esgueirando se traves de negras trevas.
Olhando me pelos cantos dos olhos sem nada poder falar.
Querendo por querer aliciar me.
E eu rezando para que os anjos mantivesse a guarda.
Sem saber que era uma pura quimera.
De uma cor purpura que nos meus olhos povoou.
Pobre poeta menino.
Se perdendo das próprias pegadas que edificou.
Refugiando se do alcance das próprias mãos.
Essa vontade de lhe ter.
Criadas em mim.
Pela candura e a altivez.
Que me permeou.
Foi tanto o se querer.
Que se me dessem o direito de mil vidas encanassem.
Os sonhos poderiam até se apagar.
Mas tenho certeza.
Que não morreria a vontade.
De nos meus braços vos estreitar.
JT
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