Ele deitou
no meio da rua.
Riso cansado,
olhos fechados.
O carro veio,
não pensou.
Metal contra carne.
Fim.
O corpo aberto,
a rua banhada de sangue.
Ninguém herói,
ninguém santo.
Apenas buzinas,
pressa,
indiferença.
A morte
foi só mais um atraso
no trânsito.
-
Autor:
LEVI F (
Offline)
- Publicado: 22 de setembro de 2025 07:21
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.