Por que tentas assim, ó poesia sem prosa
A inspiração, que por paixão, retém ardor
Sensação, não me presigas não, dissabor
A me tentar tirar a trova que oferece rosa
Solidão que acossa, aperta, seja piedosa
Versificação, me traga o versar amador
Só tenta em vão, de mim, gerar uma dor
E tirar da alma aquela emoção fervorosa
Credo! Afasta de mim! Ó cantar perverso
Soneto, não quero ler em ti o duro engano
Quero a imaginação romântica no verso
Peco somente por querer o amor cheio?
Foge de mim, tentação, devaneio tirano
Traz poética, deixe o mau ao verso alheio.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 setembro, 2025 – 15’45” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado
-
Autor:
poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 21 de setembro de 2025 16:09
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante
Comentários1
Saudações mestre Luciano. Deixo aqui meus aplausos pelo belo soneto!
Abraço fraterno.
Muito obrigado por ler e comentar. Apreciado. Abraços escritor Fabricio Zigante.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.