O tempo não mora nos ponteiros,
mas nos olhos que já viram demais.
Nas cartas guardadas em gavetas,
nos silêncios que ninguém refaz.
Memória é um rio sem margens,
corre por dentro, sem direção.
Leva risos, traz saudades,
e às vezes, um coração.
Relógios mentem com seus tiques,
o tempo é feito de sentir. De um cheiro que volta sem aviso,
de um nome que insiste em surgir
Poetasemnome
-
Autor:
Poetasemnome (
Offline)
- Publicado: 20 de setembro de 2025 20:32
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 3
- Usuários favoritos deste poema: Drica
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.