É fim de sábado...
Estamos aqui escrevendo...
Eu um pedaço de rasgado...
De um papel em remendo.
É uma noite fria,
Minhas canelas geladas, estão.
Nem sei que escrevia,
Para tentar esta canção.
De várias vezes tentando,
A caneta aqui segurar,
Mas estou cochilando...
E nem sei se vou continuar.
Também há distrações,
De vários tortos lados,
Aí vai em frações...
Estes versos quebrados.
É fim de semana...
Estamos aqui tremendo...
Em cima da cama...
Está a colcha de remendos.
É uma noite longa,
Minhas mãos geladas, estão.
Nem sei o que me conta,
Sem falar um palavrão.
De poucas vezes desistir,
O lápis aqui a rabiscar,
Meus olhos por ferir,
A gramática deste lugar.
Disse nas últimas linhas,
As gargalhadas sem sentido,
Parei agora com as rimas,
Porque o poema está perdido.
Agora, uma ponte...
Para dar um charme...
Quer que eu conte...
Antes que me cale?
Tá certo, não sei pedir...
Tudo bem, esqueci,
Nem vou me referir...
Ao que já consegui!!!
Nas frases burras...
Pra dizer nunca mais...
Elas parecem confusas...
Leia de novo, os versos atrás...
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Autor:
alexonrm (
Offline)
- Publicado: 19 de setembro de 2025 09:30
- Categoria: Conto
- Visualizações: 4
Comentários1
Muito bom, poeta!
Abracos
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