Veja como passa,
o gato malhado dentre as malhas da sala,
com suas manhas ariscas
e suas patas geladas.
Café preto brilhante
que esquenta um instante,
com o chão preto da sala.
Quando a noite se cansa e a rua se cala;
o sereno vazio, traz um vento tão frio...
Que esfria o café,
que respinga na malha,
que esfria o chão preto,
onde gato malhado
sai com as patas geladas.
-
Autor:
Henrique Queiroz (
Offline)
- Publicado: 18 de setembro de 2025 20:45
- Categoria: Ocasião especial
- Visualizações: 8
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.