A menina mulher dos tempos antigos que habita em mim !
Karol Sabrina
A Menina do mundo antigo que ainda habita em mim:
tem medos, insegurança, desejos e
sonhos.
A mulher que habita em mim:
tem medos e inseguranças, igual àquela menina do mundo antigo.
Só que a de hoje não tem mais tempo para sentar e chorar e, se faz isso, é considerada
"frágil, fraca ou louca".
A menina mulher dos tempos antigos e a de hoje estão em constante conflito.
Não sabem se !
ouvem a voz interior ou a externa.
Não sabem se seguem os próprios conselhos ou
os conselhos externos.
A mulher que habita em mim não sabe brincar e nunca gostou de brincar, afinal brincadeiras
só a levam para o mundo de ilusões.
O mundo de ilusões que nunca deveria ter existido.
A menina do mundo antigo só quer ler e escrever por horas. A mulher de hoje só quer dançar
por horas para esquecer o sabor amargo que a vida tem.
Mas o que nunca vai deixar de existir é o conflito entre ambas, o que faz com que ela não
fique parada olhando para o relógio da vida e deixando de viver.
Afinal, sou a menina mulher dos tempos antigos que só quer :
viver, amar, curtir e celebrar.
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Autor:
Karol Sabrina (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 18 de setembro de 2025 14:54
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema mostra o constante conflito que o eu lírico tem entre o que ela foi no passado e o que ela hoje e as incertezas do futuro.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 11
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, Rodrigo Tonoli
Comentários1
Um poema introspectivo e belo, que transmite sentimentos e conflitos profundos, centrado em uma dualidade interior e um anseio para encontrar uma existência plena. Descrevendo a complexidade feminina, da pressão para se manter forte e da saudade de uma autenticidade perdida. No entanto, acima de tudo, é um poema sobre resistência.
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