Em cada começo sempre foi decretado um fim
Aos que se foram, aos que surgiram, o que nos restou?
Aos imitadores a pena, aos maus a justiça, aos bons a salvação
A construção, a sustentação, jamais será igual
Na dor, no sofrimento, eu poderia chorar, engasgar, fiquei em silêncio
Agora, a calma está se esgotando, porque as paredes estão quebrando
E no fundo da escuridão, há um grito que busca pela luz
Fadado à solidão, do que odeia estar sozinho
Você pode ver o meu coração?
Você pode respirar o mesmo ar?
O tempo está acabando, o sangue escoando
O capacete caindo, enquanto seu corpo padece
Estive no alto, estive lá em baixo
Prove o ouro, prove também as brasas
Engula o orgulho, vomite todo o seu ego doentio
Não está bem, estive sempre olhando para o mesmo poço
É diferente, é tão igual, um diamante sem valor algum
Senti seus olhos penderem, senti sua alma se esvair, sinto muito por isso
Mas, você consegue sentir o mesmo que eu? Na mesma solidão que eu?...
Comentários1
Adorei! Gostei da imagem. Que linda! Tãooooooooo medieva! rs
Gosto da arte medieval, as pinturas e principalmente armaduras de cavaleiro, obrigado por ler!
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