Cai a tarde no cerrado, numa sedução
Lusco-fusco, que do horizonte emana
E o vento numa brisa quente de verão
Assopra as palhas da velha choupana
O Inambu-chororó e sua triste canção
Por todo o planalto, soturno dimana
O céu rubro, constelado, ó fascinação
Corado manto, tanto, de graça insana
O contemplar arde a chama a apagar
Onde a noite se fazendo todo ouvido
Saracuras, bacuraus, sapos a coaxar
Rumorosos, atrativo que avulta o peito
E que faz o devanear mais embevecido
Neste crepúsculo de uma beleza feito.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16 setembro, 2025 – 19’32’ – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado
-
Autor:
poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 16 de setembro de 2025 20:31
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.