Ventríloquo

Heitor Henrique

A Maneira que vir ao mundo se apresenta não faz jus a que permanece inquieta

Sussurro vazio e eloquente que transforma meu peito em chamas

Não há 1 sequer primeiro

Número, gênero e grau

Claro como uma sala de cinema, apostaria tudo

Venderia tudo, até os bonecos que controlo, doaria meu sangue, meu calor e em prantos

Um salto macabro que desperta a vontade, fome vazia e doída.

Tenho medo, muito medo, meus bonecos são tudo o que tenho.

 

  • Autor: Heitor Henrique (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de setembro de 2025 22:01
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 3


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.