Quando me vejo vagando sem nexo.
Inversa, faceira, obtusa.
E quando passo de vesgueio.
No seu antro intruso de onde me vem o desejo de pecar.
E busco no meu pensar.
As loucuras infame que invade fazendo o tesão aumentar.
Ai, desejo e quero.
Mas sua timidez por causa da vontade.
Teima por não se completar.
Em tão sem nada mais a fazer.
Aquieto me no meu canto.
Acalmando o meu vulcão..
Que por muito pouco.
Não entrou em erupção.
JT
Comentários1
Interessante como a intenção vai crescendo com a linguagem transmitindo quase que de forma erótica, mas se contém no final. Interessante também o eu lírico ser feminino e ser associado ao vulcão. Parabéns!
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