Diferentes vertentes

JOHNNY11

 

Amor, sentimento tão confuso
Hoje em dia tão poucos lhe dão uso
Como ele não há maior intruso
Nos nossos corações entra calado e sai mudo

Dor ausência de amor,
Sensação De ficar sem chão
Querer ter um lugar para dormir
Mas não ter para onde ir

Raiva, emoção que no coração se instala
E parece não querer sair
É a vacina que ainda não foi levada
E que se não for levada a tempo leva ao fim da raça humana
Da forma mais vil de desumana

A raiva cega, corrói e consome,
Transforma o irmão em inimigo sem nome.
É fogo que alastra, sem nunca pensar,
E o que constrói em séculos, em horas pode queimar.

Mas se contida, domada e entendida,
Pode ser força que impulsiona a vida.
Do ódio nasce a queda, da calma a razão,
Só o amor cura as feridas do coração.

Odio sinal de quem quer chegar ao pódio
Seja de que maneira for, para quem tem ódio
Não há código de honra a cumprir
Mas sim um sonho a destruir

Felicidade e tristeza
Cada um na sua mesa
Separados à nascença
Ambos sofrem a mesma doença
Bipolaridade, a doença do século
A tristeza se transforma em felicidade
Se for para chorar de emoção por uma conquista
A felicidade se transforma em tristeza
Se for para rir de nervos de uma batalha perdida

Querem falar em compaixão
Não olhem para o lado, estendam-me a mão
E eu direi obrigado mas não fizeram mais do que a vossa obrigação
Falemos de compaixão, não falemos de pena
Não sou um pobre coitado que anda aos caídos
Sou um mal compreendido que foi rejeitado
Coração deitado ao contentor
E ainda querem falar de amor
Ganhem noção!

Amor porque um dia és tão sedutor
E no outro largas-me sem o menor pudor
Amor ainda ontem eu era o teu grande amor
E hoje sou a razão da tua dor

Dor, porque és tão sofrida
Assim tiras-me anos de vida
Eu não quero viver com essa ferida
Eu quero viver com o amor, ausência de dor a minha emoção preferida

No amor e na guerra
Tudo pode acontecer
Porque quem vai à guerra dá e leva
E há quem não tenha nada a perder
Há quem já tenha perdido tudo e o pouco que resta
É a roupa que lhe cobre o corpo
Ainda querem falar de conforto?
Assunto morto e encerrado!

Não me escondas nada entre parênteses
Falo (da língua Portuguesa e das suas diferentes vertentes)
Eu só quero que dês com a língua nos dentes
Falo (de sentimentos, emoções e sensações se é que me entendes)

Não me escondas nada entre parênteses
Falo da (língua portuguesa e das suas diferentes vertentes)
Eu só quero que dês com a língua nos dentes
Falo de (sentimentos, emoções e sensações se é que me entendes)

  • Autor: JOHNNY11 (Offline Offline)
  • Publicado: 12 de setembro de 2025 16:14
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 1


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.