Todos buscando conquistas de vida
E eu colecionando garrafas de vidro
Eles buscam a grana e a fama devida
E eu me afogando em goles de vinho
Enquanto uns ascendem, outros definham
Se quiser um pingo de tristeza, eu divido
Faria o mesmo com a riqueza? Eu duvido
"toc toc", a porta bate, atrapalhando meus devaneios.
Era um demônio dizendo:
— Se entregue agora ou eu desisto
— Prefiro escrever até morrer – Eu decido.
Era verdade, ontem eu até desci do...
Do prédio. Ok, na verdade eu fui detido.
— Tanto faz. Você poderia ter escrito de tudo,
mas escreveu logo isso? — disse, saindo de fininho
— Que lixo.
Comentários1
Se eu fosse um crítico sóbrio, teria dito sobre o dito. Bravos.
Mas como estou mais pra lá, do que pra cá, apenas digo. Gostei.
E mais falou.
Por que o lixo, sendo uma riqueza que muitos colocam fora, sempre e tratado por prerrogativa.
Coisas de crítico, poetas e leitores.
Passar bem.
JT
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