Teus cabelos caem sobre meus lábios,
molhados como o início de uma confissão.
Respiro teu perfume entre suspiros,
enquanto minha boca percorre teu templo.
Tuas mãos guiam as minhas,
revelando o caminho entre os véus do tecido.
Ali, onde o calor pulsa sem pudor,
me perco na umidade sagrada do teu centro.
Teus gemidos são preces profanas,
um altar que se ergue em cada movimento.
Te tomo, lento, depois urgente,
até que teu corpo se arqueie em oferenda.
E no instante em que a carne se desfaz em chama,
não há mais inocência, nem disfarce —
apenas a explosão do desejo,
sagrada profanação de nós dois.
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Autor:
Versos Discretos (
Offline)
- Publicado: 8 de setembro de 2025 14:02
- Categoria: Erótico
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: JT., Aira Lirien
Comentários1
Eita, paixão intenção
Gostei.
JT.
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