Mês estranhamente coisado

Heidlara Meireles

Eu hoje estava sentada olhando para a  avenida, mas ao mesmo tempo, em meu próprio pensamento, perdida.

Quando ouvi ao longe, bem perto…

“Estou com fome, me dá alguma coisa pra comer.”

As contas rondavam pra lá e pra cá, nas minhas vistas!

E a minha comida já se acomodava em meu estômago.

Nem olhei pro lado quando escutei a voz, pois era com outro moço que estava a pedir!

Queria lhe comprar algo, mas confesso que nesse mês tudo ficou estranhamente coisado.

E sabe o que é engraçado?

Nem o quinto dia últio é. Mas não faz diferença!

O dono tem o seu lugar garantido na fila da bondade. Pois com todo o respeito, o pediu para sentar, iria fazer algo pra ele.

Não é uma poesia e ao mesmo tempo é.

Uma reflexão ao fundo!

Não seja egoista brilho, sempre existirá histórias para mostrar realidades nuas e cruas.

No fim, quando virei de relance…. Era um conhecido.

Em toda a cidade, qual seria a chance de encontrá-lo?

Porque o carregador estragou?

Porque não foi na aula?

Que vídeo foi aquele?

Um desabafo?

Viagens?

Cuidado, querida.

Cuidado contigo mesmo!

Cuidado, brilho.

 

05/09/2025

23:05

Heidlara Meireles

  • Autor: Heidlara Meireles (Offline Offline)
  • Publicado: 5 de setembro de 2025 23:11
  • Comentário do autor sobre o poema: Me aconteceu ontem!
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 2


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