Na infância
eu era casto e puro
quase como um anjo barroco
das igrejas que ia com minha mãe
Mas aí
o tempo que nada perdoa
tornou-me adolescente
e o corpo me traiu
-
Autor:
joaquim cesario de mello (
Offline) - Publicado: 4 de setembro de 2025 17:48
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 86
- Usuários favoritos deste poema: Versos Discretos, simone carvalho dos Santos, LAURINDA CAMUNDUNGO

Offline)
Comentários3
Caro poeta Cesário, foi um prazer ler-te.
Até breve!
O corpo não te traiu! Só executou a função para a qual todos nascemos: amar,se reproduzir e seguir sendo um ser humano privilegiado como tu sabes ser!
Realista! Isso mesmo, o tempo vai nos sujando com o pecado somado! Nascemos puros e aos poucos vamos nos envolvendo com outras realidades e tudo faz parte! Parabéns!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.